sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Vida após a Mastectomia


   Após a cirurgia de retirada do gânglio (ou gânglios comprometidos) e da mama ( ou parte dela) é comum a queixa de dor e restrição do movimento do ombro, algumas vezes edema (inchaço) do braço do lado operado e alteração da sensibilidade na parte superior e interna do braço. O edema é digno de preocupação quando ao beliscar a pele, esta se apresenta espessada na base dos dedos, isso pode ser um sinal de linfedema, que é um inchaço por algo que esteja atrapalhando ou interrompendo a circulação linfática.

   Os primeiros cuidados:
  • Quando deitada, manter o braço estendido e elevado por 2 a 5 dias.
  •  Movimentar punho, cotovelo e ombro, 10 vezes em cada um, suavemente. Repetir esses movimentos 3 vezes ao dia.
  •  Apertar delicadamente uma bolinha durante 5 minutos por 3 vezes durante o dia.
  •  Procurar Fisioterapia para progredir o tratamento.


   É importante evitar :
  •  Fazer grandes esforços, carregar peso.
  • Praticar movimentos repetitivos.
  •  Medir a pressão arterial no braço acometido.
  • Tomar injeções e/ou vacinas no braço acometido.
  • Colher sangue para exames no braço acometido.
  •  Receber soro no braço acometido.
  • Ficar em pé durante longos períodos.
  • Cortar cutícula.
  • Queimar, ferir ou arranhar.
  •  Usar relógios e/o pulseiras apertadas.
  •  Expor-se excessivamente ao sol.
  •  Picadas de insetos.
  • Usar substâncias irritantes, que ressecam a pele.


Cuidados importantes!

v  Realizar os exercícios apropriados para braço e ombro.
v  Cuidar para que os esforços sejam leves, moderados e não repetitivos.
v  Usar barbeador elétrico para remoção dos pelos axilares ou cortá-los com tesoura.
v  Manter soltas as mangas e os punhos das roupas.
v  Usar creme hidratante e nutritivo para a pele, à base de lanolina.
v  Usar luvas de borracha para arrumar a cozinha.
v  Usar luvas acolchoadas para manusear o forno.
v  Usar dedal para costurar.

ATENÇÃO:

O edema antigo pode favorecer  infecções de repetição, incapacidade funcional, restrição laboral e social e piora da qualidade de vida, ainda pode levar a malignização (linfossarcoma). Não permita que isto aconteça! Cuide-se!

Fontes:
·         Perez MCJ. Tratamento clínico do linfedema. In: Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponivel em: URL: http://www.lava.med.br/livro

Incontinência Urinária


Urologista Fernando Almeida e consultor José Bento foram convidados e a  

Fisioterapeuta Débora Pádua ensinou exercícios para o assoalho pélvico.

Do G1, em São Paulo
24 comentários
Dez milhões de brasileiros, ou 5% da população, sofrem de incontinência urinária, quando aquela vontade incontrolável de fazer xixi literalmente não consegue ser controlada.
Mulheres, crianças e idosos sofrem mais com o problema, que pode ser prevenido e tratado com exercícios ou cirurgia, nos casos mais graves.
Para falar sobre as causas, como evitar e cuidar desse incômodo, o Bem Estar desta sexta-feira (4) contou com a participação do urologista Fernando Almeida, do ginecologista José Bento e da fisioterapeuta Débora Pádua, especialista em uroginecologia e autora do livro "Prazer em conhecer".
Incontinência urinária (Foto: Arte/G1)
A bexiga é um órgão elástico, que pode ser enchido e esvaziado. Na maioria das pessoas, há um completo controle sobre esse armazenamento e esvaziamento, o que não ocorre na incontinência.
Perder xixi não é normal. Se isso começar a acontecer com frequência, procure um médico. Por falta de informação ou até por vergonha, muitos indivíduos partem direto para o uso de fraldas ou absorventes. Este problema destrói a qualidade de vida e pode ser resolvido, às vezes sem intervenção cirúrgica.
O assoalho pélvico é um grupo de músculos de controle voluntário que se localiza na porção inferior da bacia, especificamente entre as coxas. Essa rede muscular começa no osso púbico (região baixa do abdômen), passa pelas paredes laterais dos ossos da bacia e se dirige para o cóccix (osso no início da fenda que separa as nádegas).
A função da pelve é sustentar os órgãos internos e proporcionar o correto funcionamento da uretra e do reto. Ela age como válvulas de fechamento, conhecidas como esfíncteres, e também circunda a vagina.
Quando esses músculos ficam frouxos ou pouco fortalecidos, podem acontecer vazamentos involuntários da bexiga ou do reto. Por isso, exercícios para fortalecer o assoalho pélvico devem ser feitos todos os dias.
Esses movimentos também podem ser realizados por gestantes e são ótimos para quem está se preparando para engravidar. Além disso, é importante fazer atividade física e controlar o ganho de peso sempre, inclusive na gestação. Nos últimos meses, a mulher produz mais urina, a bexiga enche mais rápido e a pressão abdominal é maior por conta do bebê.
Entre os exercícios recomendados, estão contrações para fazer deitado no chão, contrações deitado no chão e com o quadril levantado, agachamento com cabo de vassoura ou rodo, e sentar-se em uma cadeira com bola, almofada ou travesseiro dobrado.
Capacidade da bexiga
Quando temos a primeira de vontade de fazer xixi, a bexiga está com cerca de 150 ml. Quando essa sensação aperta, chega entre 250 e 300 ml.

A quantidade máxima que a bexiga consegue segurar é de 400 ml até 500 ml. Essa já é uma manifestação muito forte. Idosos e adultos não têm diferença na capacidade de armazenamento, o que muda é a força para segurar a vontade.
Xixi na cama
O principal motivo da chamada enurese nas crianças é um atraso no amadurecimento no centro do cérebro que controla a micção. Esse é geralmente um componente hereditário. Se ambos os pais tiveram o problema na infância, a probabilidade de a criança apresentá-lo é de 77%. Já se nenhum dos pais tem antecedentes, a chance cai para 15%.

Eventos causadores de tensão psicológica também são importantes, particularmente quando ocorrem entre os 2 e 4 anos de idade. Meninos, em geral, sofrem mais que as meninas – para cada 3 meninos, são 2 meninas.
Aos 5 anos de idade, 15% das crianças fazem xixi na cama. Aos 15 anos, esse índice baixa para 1%. O melhor a fazer é não repreender, mas explicar que isso é um problema temporário e que você sabe que não foi de propósito. Outra sugestão é pedir que a criança ajude os pais a trocar a roupa de cama.
Para evitar o xixi de madrugada, é bom restringir a ingestão de líquidos à noite, levar a criança para urinar antes de dormir e até acordá-la no meio da noite para ir ao banheiro.
Segundo o urologista Fernando Almeida, até os 2 anos de idade a criança deve sair da fralda durante o dia, e até os 5 anos deixar a fralda à noite.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Outubro Rosa em Santarém

   Outubro chegou ao fim. Para fechar com chave de ouro o mês da Campanha contra o Câncer de Mama, aconteceu no sábado dia 29 a 3a. Caminhada contra o Câncer de Mama em Santarém - Pará, promovida pelo Laboratório Amazônia e Amazônia Diagnóstico, com um belo exemplo de mobilização para a promoção da saúde da mulher! 
   E realmente foi maravilhoso!Terminando com um show de mulheres para mulheres!
   Com a adesão de um número cada vez maior de pessoas, inicia timidamente, o que será um grande movimento de conscientização e educação sobre a importância da prevenção através da consulta ao mastologista e da mamografia regular.



   Aqui, algumas fotos do início do evento para curtir. E a colaboração dos acadêmicos dos cursos de Fisioterapia e Educação Física da Universidade do Estado do Pará promovendo alongamentos e aquecimento para os participantes da Caminhada.




Mais informações: http://amazoniadiagnosticos.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16%3Ag-102010-caminhada-contra-o-cancer-de-mama&catid=7%3Aagenda&Itemid=11